Publicações de 2015 (Mestrado)

  • Dissertação - Tchana Martinez Brandolt

    Prevalência de Candida spp. em amostras cérvico-vaginais de mulheres com e sem vulvovaginite e suscetibilidade in vitro dos isolados

    Autor: Tchana Martinez Brandolt (Currículo Lattes)

    Resumo

    A candidíase vulvovaginal (CVV) se caracteriza pela infecção da mucosa genital, principalmente vulva e vagina, ocasionada por diferentes espécies do gênero Candida. Padrões de suscetibilidade das cepas causadoras de CVV diferem tanto devido a seleção ambiental quanto pela diferença cultural das regiões. Considerando a escassez de dados sobre este tema no Sul do país, este estudo objetivou avaliar a prevalência de Candida spp. na mucosa cérvico-vaginal de pacientes atendidas em um hospital universitário do sul do Rio Grande do Sul, bem como a etiologia e a suscetibilidade dos isolados de CVV frente a fluconazol, itraconazol, miconazol e nistatina. As amostras foram coletadas no Ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande do Sul e encaminhadas para o Laboratório de Micologia da FAMED-FURG. O processamento foi realizado a partir do cultivo em Ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, sendo incubado a 37°C por até sete dias e os isolados foram identificados de acordo com provas fenotípicas e bioquímicas. Os testes de suscetibilidade foram realizados a partir da técnica de microdiluição em caldo, conforme o protocolo M27-A2 do CLSI. Das 263 pacientes, Candida spp. foi isolada em 27%, correspondendo a uma prevalência de cerca de 15% tanto de CVV quanto de colonização. Mais de 60% dos isolados destes dois grupos foi identificado como C. albicans e os isolados de C. não-albicans apresentaram uma taxa de 8,6% em pacientes sintomáticas e 14,3% em pacientes assintomáticas. As taxas de resistência frente ao fluconazol e ao itraconazol, foram 42% e 48% respectivamente e as concentrações da Concentrações Inibitórias Mínimas para o miconazol variaram entre 0,031 a 8μg/mL e para nistatina foi de 2μg/mL a >16μg/mL. Sendo assim, considerando a alta taxa de resistência detectada frente aos triazóis, faz-se necessário a associação do diagnóstico laboratorial ao diagnóstico clínico, no intuito de minimizar a prática de tratamentos empíricos e guiar a conduta terapêutica possibilitando o seu sucesso e consequentemente diminuindo o número de isolados resistentes.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Emiliana Claro Avila

    VÍRUS HERPES SIMPLES TIPO 1: UM ESTUDO DA INCIDÊNCIA NO SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL E PREVALÊNCIA PLACENTÁRIA EM UM HOSPITAL NO SUL DO BRASIL

    Autor: Emiliana Claro Avila (Currículo Lattes)

    Resumo

    O Vírus Herpes Simples tipo 1 (HSV-1) é um vírus neurotrópico que tem por característica estabelecer latência nos gânglios sensoriais que inervam o local da infecção primária. Transmitido na infância por via oral e responsável por lesões orofaciais, o HSV-1 tem sido descrito como o principal agente causador de herpes genital. Dentro desse contexto o herpes neonatal é a consequência mais grave do herpes genital, levando a morbidade e mortalidade de neonatos, os quais podem ser infectados durante a gestação, o parto ou no período pós-natal. Este trabalho estimou a prevalência de HSV-1 na placenta de parturientes e a incidência no sangue de cordão umbilical de seus neonatos a partir da técnica de PCR, e correlacionou sua transmissão a fatores de risco envolvidos na infecção. O estudo, de cunho transversal, foi realizado a partir da análise de 160 placentas (biópsias da face materna e fetal) e as respectivas amostras de sangue do cordão umbilical colhidos no Centro Obstétrico do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. A nested PCR foi a técnica utilizada para a identificação do vírus, o qual teve posterior sequenciamento para confirmação. A prevalência de HSV-1 encontrada nas amostras de placenta foi 37,5% (n=60) e a incidência no sangue do cordão foi 27,5% (n=44). Das amostras de sangue de cordão que tinham a presença do vírus, 61,4% (n=27) possuíam-no na placenta, evidenciando a transmissão vertical transplacentária por via hematogênica. Porém em 38,6% (n=17) não havia indícios do vírus nas respectivas placentas, o que indica infecção ascendente do trato genital. Corroborando com esse dado, a falta do uso de preservativo nas relações sexuais mostrou aumentar em quase 3 vezes o risco de transmissão vertical. A presença do HSV-1 na placenta também aumentou o risco em mais de 8 vezes de encontrá-lo no sangue que nutre o feto durante a gestação. A ocorrência desse modo de transmissão pode ter um impacto importante sobre o manejo clínico de mulheres infectadas durante a gestação.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Mariana Martínez Rodrigues

    Mutações de resistência ao HIV 1 em crianças e adolescentes virgens de terapia e em falha virológica

    Autor: Mariana Martínez Rodrigues (Currículo Lattes)

    Resumo

    Mesmo existindo protocolos para prevenir a transmissão vertical (TV) do HIV-1, esta taxa, no Brasil, ainda é de 4%. Há muito a ser feito para atingir a meta de transmissão vertical zero proposta pela Organização Mundial da Saúde. Foi realizado um estudo transversal e bidirecional incluindo todas as crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, HIV positivos por TV, com genotipagens realizadas pela RENAGENO, de janeiro de 2005 a de dezembro de 2014, e analisadas nos hospitais universitários de Rio Grande (HU-FURG) e Santa Maria (UFSM-HUSM), RS, Brasil. O objetivo foi estudar a prevalência de resistência transmitida em crianças virgens de tratamento antirretroviral, a frequência dos diferentes tipos de mutações de resistência ao HIV 1 em crianças e adolescentes em falha terapêutica e a prevalência dos diferentes subtipos virais, correlacionando-os com as mutações encontradas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: O grupo 1, com pacientes virgens de tratamento antirretroviral nos quais foi estudada a presença de mutações de resistência transmitida (RT), e o grupo 2, composto por pacientes em falha terapêutica, em que foi estudada a presença de mutações de resistência adquirida (RA). A pesquisa foi submetida e aprovada pelos Comitês de Ética em Pesquisa na Área da Saúde no HU-FURG e HUSM-UFSM sob os números 106/2013 e 127/2014 respectivamente e registrada no Conselho Nacional de Saúde conforme resolução 466/12. Os indivíduos foram convidados a entrar no estudo, e os que aceitaram tiveram seus prontuários analisados em ambas instituições. As mutações de RT foram analisadas segundo o algoritmo proposto pela Organização Mundial as Saúde 2009 e as de RA pelo Algoritmo da Sociedade Americana de Infectologia dos Estados Unidos da América (IAS-USA) 2014. Os dados foram digitados na planilha Excel e analisados no programa Stata 13.0. Foram aplicados o teste t de Student, qui quadrado, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. O grupo 1 foi composto por 19 indivíduos enquanto que o grupo 2 por 44 indivíduos e 54 genotipagens. O grupo 1 teve menor média de idade no momento da genotipagem, maior carga viral e maior CD4 do que o grupo 2 (p=0,001, 0,0006 e p= 0,003) respectivamente. O subtipo foi conhecido em 59 indivíduos, onde 39 (66,1%) pertenciam ao subtipo C, 11 (18,6%) ao B, 1 (1,7%) ao F1 e 8 (13,6%) são formas recombinantes BC/BF1. A prevalência de RT foi de 5,3%, com a mutação K103N encontrada em 1 dos 19 indivíduos. A RA foi de 92,6%, sendo 87% aos ITRN, 74% aos ITRNN e 27,7% aos IP. Quando analisadas as vias mutacionais aos análogos nucleosídeos nos subtipo C e não-C, a TAM 2 foi mais prevalente no subtipo C (p=0,02). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação as mutações de ITRNN e IP e subtipos virais. São necessários estudos de maior abrangência em crianças para melhor conhecer a biologia molecular e as taxas de resistência no Brasil.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Luana Patricia Marmitt

    GANHO DE PESO ADEQUADO NA GESTAÇÃO E FATORES ASSOCIADOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL

    Autor: Luana Patricia Marmitt (Currículo Lattes)

    Resumo

    O ganho de peso é um fator de risco potencialmente modificável durante a gestação. Quando adequado, reduz a ocorrência de desfechos maternos e fetais adversos. Este estudo se propôs a medir a prevalência e identificar fatores associados ao ganho de peso adequado no período gestacional no município do Rio Grande. Trata-se de um estudo transversal de base populacional conduzido nas duas únicas maternidades locais durante o ano de 2013. Fizeram parte do estudo todas as mulheres residentes em área urbana ou rural, com recém nascido de feto único que tenha alcançado pelo menos 37 semanas de idade gestacional. As informações foram coletadas por entrevista à puérpera nas primeiras 24 horas após o parto. O ganho de peso adequado foi avaliado segundo critérios atuais do Institute of Medicine, utilizando-se das medidas antropométricas maternas que foram preferencialmente obtidas através do cartão da gestante, ou então, referidas na entrevista. Na análise dos dados utilizou-se regressão de Poisson com ajuste robusto da variância e obedecendo a modelo hierárquico prévio. A medida de efeito utilizada foi a razão de prevalências (RP). Dentre as 1.784 gestantes incluídas no estudo, 89% realizaram pelo menos seis consultas de pré-natal e 31,6% apresentaram ganho de peso adequado na gestação, sendo o ganho de peso excessivo o mais frequente (36,5%). Quanto maior a escolaridade e menor o número de filhos tidos, maior a RP para ganho de peso adequado. O relato de hipertensão arterial durante a gestação resultou em menor RP para este ganho de peso. Apesar da ampla cobertura do pré-natal, este não se mostrou capaz de influenciar o ganho de peso adequado na gestação. Revela-se a necessidade de melhorar a qualidade deste tipo de serviço, com foco na prevenção do ganho de peso excessivo no período gestacional, fortemente relacionado a desfechos gestacionais adversos.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Gabriela Torres Mattos

    TOXOCARÍASE VISCERAL: CONHECIMENTO, SOROPREVALÊNCIA E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE PESQUISA DA ÁREA DA SAÚDE

    Autor: Gabriela Torres Mattos (Currículo Lattes)

    Resumo

    A toxocaríase humana é considerada uma parasitose negligenciada mundialmente, que tem o nematoide Toxocara canis como principal agente etiológico, muitos estudos realizados nesta área envolvem a manipulação de formas infectantes deste parasito. Até então, não tinha sido realizada pesquisa, visando determinar a taxa de soroprevalência, investigar o nível de conhecimento sobre toxocaríase e conhecer as práticas laboratoriais realizadas por profissionais e discentes que manipulam ovos embrionados de T. canis. Este estudo transversal, com amostra por conveniência, envolveu 29 pessoas entre docentes, técnicos e discentes de graduação e pós-graduação que manuseavam formas infectantes de T. canis (grupo exposto - GE) e 45 que não manuseavam (grupo não exposto - GNE), oriundos de duas universidades federais da região Sul do Brasil, no período de julho de 2012 a fevereiro de 2015. Os 74 sujeitos da pesquisa responderam um questionário autoaplicável com questões fechadas. Também foi realizada análise do soro dos 74 participantes, pelo ensaio imunoenzimático (ELISA), associado ao antígeno de excreção e secreção de T. canis (TES), para detecção de IgG, IgG4 e IgE específicas. Foi registrada soroprevalência geral (IgG) de 14,9% (11), sendo que desta 13,8% (4) foi do GE e 15,6% (7) do GNE, não havendo diferença entre os grupos (p=0,556). Destes, apenas um discente do GNE apresentou positividade para IgG4 específica e nenhum dos sujeitos da pesquisa foi positivo para IgE específica. Com relação ao conhecimento, a maioria dos entrevistados do GE respondeu corretamente sobre o principal modo de infecção. Considerando os dois grupos, 63,5% dos entrevistados identificaram todos os símbolos de biossegurança. Dos profissionais e discentes de ambos os grupos 13 entrevistados relataram ter tido algum acidente laboratorial, 30,8% (4) realizaram notificação, pois estavam manipulando sabidamente um agente patogênico. Apesar de não haver diferença entre as taxas de soro prevalência do GE e GNE, foi observada negligencia do GE (7,4% e 13,8%) ao não usar luvas ao manusear estufa e copos de incubação de ovos de T. canis. Diante do exposto, o contato rotineiro com agentes biológicos deve ser motivo de reflexão e intervenção, entre os profissionais da área da saúde. O conhecimento sobre biossegurança deve ser reiteradamente entre todos que frequentam o laboratório.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Carolina Lopes França

    EXPERIÊNCIA DA PATERNIDADE EM UM CONTEXTO DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO MATERNA À LUZ DA TEORIA BIOECOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

    Autor: Carolina Lopes França (Currículo Lattes)

    Resumo

    A maioria dos estudos referentes à Depressão Pós-Parto (DPP) até então realizados, encontram-se voltados para o exercício da maternidade e as dificuldades na relação mãe-bebê. Existem poucas pesquisas nacionais e internacionais relativas às necessidades do pai inserido no contexto da DPP, evidenciando seus sentimentos, capacidade de enfrentamento e expectativas frente à paternidade e as relações conjugais. Em função disso emergiu a vontade de realizar o presente estudo. O objetivo foi conhecer a maneira como se estabelecem as relações conjugais e parentais, a partir da percepção dos pais/companheiros, no contexto da depressão pós-parto materna. Para isso objetivou-se também avaliar a dinâmica familiar frente à DPP; identificar o conhecimento do pai acerca da doença suas ações nesse contexto; identificar as necessidades desse homem, bem como, observar os fatores de risco que interferem na participação paterna durante esse episódio. Foi uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório descritivo, realizada com seis pais de bebês, filhos de puérperas com DPP, os quais nasceram nas maternidades dos hospitais do município do Rio Grande. Os participantes da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. A coleta dos dados foi realizada por meio do diário de campo e da entrevista semiestruturada. Foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin (2011), a partir da qual emergiram quatro categorias: Relações parentais ao longo do tempo: percebendo meu pai antes e após ser pai; Influências da família de origem e apoio familiar no processo de construção da paternidade; Relações conjugais, depressão pós-parto e funções paternas; Ser pai no século XXI. Os resultados mostraram que os conflitos conjugais se constituem em importante fator de risco para o exercício da paternidade no microssistema familiar; os participantes identificaram os sinais e sintomas da DPP em suas parceiras; demonstraram refletir acerca da construção da paternidade a partir da experiência com seus genitores; verbalizaram como se dá a relação pai-bebê, ou seja, ocorre a manifestação dos afetos positivos, mesmo quando esta ocorre em um curto período de tempo. Concluiu-se que os homens apresentam grande dificuldade em participar da pesquisa, sendo que um dos motivos principais foi a ausência de disponibilidade devido ao trabalho. Outras causas não puderam ser identificadas. Os membros das famílias que vivem em um contexto de DPP não recebem informações acerca da doença, tampouco são incluídos no tratamento. Além da lacuna deixada pelas instituições de saúde, as políticas públicas de saúde do homem não contemplam, nem valorizam o exercício da paternidade para o funcionamento mais saudável do microssistema familiar. A lei também não determina um maior período de permanência do homem junto à família, após o nascimento do bebê, este tempo é fundamental para que a construção da paternidade seja mais efetiva em termos de inserção do pai nos cuidados com o bebê, facilitando as relações proximais e da participação do mesmo nas rotinas domésticas cotidianas. Há necessidade da ampliação de pesquisas a serem realizadas em relação à figura paterna no contexto da depressão pós-parto materna, a fim de mostrar a relevância do macrossistema como rede de apoio para essas famílias, com o objetivo de promover sua saúde, principalmente emocional.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Suélen Cavalheiro Amaral

    “ANÁLISE DE POLIMORFISMOS DO GENE HLA-G EM AMOSTRAS DE PLACENTAS POSITIVAS PARA HPV, HSV-1 e HSV-2 EM PARTURIENTES
    ATENDIDAS NO HOSPITAL UNVERSITÁRIO – HU/FURG”

    Autor: Suélen Cavalheiro Amaral (Currículo Lattes)

    Resumo

    O HLA-G é uma proteína do complexo HLA de classe I e seu polimorfismo pode estar associado à evasão imunológica viral. A busca por polimorfismos do HLA-G já vem sendo estudada em mulheres positivas para o HPV em amostras de secreção cervical e em pacientes HIV+ testadas a partir do sangue perférico, porém os mecanismos pelo quais agentes infecciosos são capazes de se replicarem intraútero ainda necessitam ser elucidados. O objetivo do estudo foi analisar polimorfismos do gene HLA-G em amostras de placenta positivas para HPV, HSV-1 e HSV-2 de parturientes atendidas no Centro Obstétrico do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. – HU/FURG. Amostras de placenta e sangue do cordão umbilical foram coletadas no período de 2012 a 2014. Para detecção do HPV, HSV-1 e HSV-2 foi utilizada a técnica de Nested - PCR a partir do DNA extraído das amostras. O fragmento do gene HLA-G foi amplificado pela técnica de PCR, posteriormente purificado e sequenciado. Foram analisadas quanto ao polimorfismo do HLA-G 44 amostras de placenta. Os alelos mais prevalentes foram HLA-G*01:01:01:01/02 (38,6%), G*01:01:02:01 (36,4%), G*01:01:01:03/04/05 (22,7%) e G*01:04:01 (18,1%). O alelo HLA-G*01:01:01:01/02 foi o de maior prevalência nas amostras positivas para o HSV-1 (41,7%), HSV-2 (54,5%) e HPV (100%). Nas amostras negativas para todos os vírus, o alelo mais frequente foi HLA- G*01:01:02:01 (58,3%). Quanto à co-infecção com HPV, HSV-1 e HSV-2, o alelo mais encontrado foi HLA-G*01:01:01:01/02 (71,4%). Nas parturientes que apresentaram transmissão dos vírus por via hematogênica, o HLA-G*01:01:01:01/02 foi o mais prevalente (54,4%), estando presente na placenta quando os neonatos também eram positivos no sangue do cordão umbilical. Apesar de não serem encontrados estudos relatando polimorfismos do HLA-G e a transmissão vertical há uma possibilidade de relação entre as variáveis alélicas e a replicação viral intraútero durante a gravidez. São necessários estudos mais aprofundados para o conhecimento acerca das características genéticas dos indivíduos e como elas afetam as relações patógeno-hospedeiro.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO

  • Dissertação - Melina Hauck

    Análise de diferentes intensidades e freqüências de onda do ultrassom terapêutico sobre a função endotelial de humanos

     Autor: Melina Hauck (Currículo Lattes)

    Resumo e Texto Completo em formato físico.

  • Dissertação - Jaciara de Lourdes do Carmo Guimarães Diniz

    Recorrência da tuberculose em duas cidades do sul do Brasil, entre 2011 - 2014

     Autor: Jaciara de Lourdes do Carmo Guimarães Diniz (Currículo Lattes)

    Resumo e Texto Completo em formato físico.

  • Dissertação - Edlaine Acosta da Silva Pinto

    Marcadores genéticos em populações humanas expostas a contaminantes ambientais em área de uso e exploração do carvão

    Autor: Edlaine Acosta da Silva Pinto (Currículo Lattes)

    Resumo

    A crise existente no sistema de geração elétrica brasileiro, tem feito os governantes recorrerem às usinas termelétricas a carvão para a geração de energia. Embora este minério seja uma matriz energética de reconhecida importância no mundo, seu uso acarreta uma série de prejuízos ao ambiente e a saúde de populações humanas expostas. Marcadores genéticos têm ganhado grande espaço em estudos de avaliação da exposição ambiental nos últimos anos, em virtude de sua correlação com ensaios conclusivos de carcinogenicidade e ocorrência de neoplasias. Dentre esses marcadores, o ensaio cometa em células sanguíneas e o ensaio de micronúcleo em células da mucosa oral estão entre os mais difundidos em estudos com seres humanos. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos genotóxicos e mutagênicos, em seres humanos, da exposição ambiental pelas atividades relacionadas à queima do carvão. Foram coletados sangue e esfregaço da mucosa oral de voluntários do município sede de uma usina termelétrica a carvão, influência direta – Candiota, e de seis municípios de influência indireta: Pedras Altas, Pinheiro Machado, Aceguá, Herval, Hulha Negra e Bagé. O município de Herval foi considerado controle interno, por estar inserido na região, porém mais distante e sem fronteira com Candiota.A população estudada foi composta por moradores voluntários desses municípios, do sexo masculino e com idade entre 18 e 50 anos. Os voluntários responderam a um questionário com questões sociais, econômicas e demográficas, além de hábitos laborais e alimentares para avaliação dos fatores de risco e de proteção associados a presença de cometas e micronúcleos no DNA. O ensaio cometa detectou diferenças significativas de lesões no DNA de voluntários dentre os municípios, a análise de regressão apontou fatores de risco relacionados ao local e tempo de residência. Por outro lado, o teste do micronúcleo não identificou diferenças significativas entre os municípios estudados, enquanto que a análise de regressão mostrou principalmente a associação entre o aparecimento de micronúcleos e fatores como idade e hábitos alimentares. O estudo mostra a necessidade de biomonitoramento para o acompanhamento da população, bem como investimentos em promoção da saúde, como por exemplo a implementação de projetos escolares, envolvendo crianças e seus familiares na adoção de hábitos alimentares e de higiene adequados. A comparação entre os resultados obtidos em um ensaio de medição de dano precoce (cometa) e danos conclusivos de mutagenicidade (micronúcleo) permitiu avaliar o risco mutagênico potencial associado a exposições ambientais decorrentes de atividades relacionadas a queima do carvão.

    TEXTO COMPLETO DA DISSERTAÇÃO